O
LÍRIO QUEBRADO (1919)
Uma das características mais marcantes
do cinema de Griffith é seguramente o tratamento dado à figura da mulher. Em
todos os filmes que conhecemos deste cineasta, a mulher ocupa não só um lugar
privilegiado, como também é o centro de quase todas as injúrias e maus-tratos,
das humilhações e intolerância de uma sociedade onde o homem impera e predomina
pela violência. Não há uma dicotomia maniqueísta homem-mulher, nada disso, há
retratos muito diversos e nuanceados de homens, mas, que nos lembre, entre
todas as mulheres vistas em filmes de Griffith, muito raras são as megeras
(como Lydia Brown, a amante mulata Stoneman,
em “Nascimento de uma Nação”) ou venenosas (como a tenebrosa Catarina de
Medicis, em “Intolerância”). A mulher, em Griffith, é um ser belo (Mary
Pickford, Lillian Gish e a irmã Dorothy, Mae Marsh, Miriam Cooper, Norma
Talmadge, Linda Arvidson, Blanche Sweet, para só citar algumas protagonistas),
puro e indefeso, que se descobre alvo fácil de muitas armadilhas. Um dos mais
notáveis retratos de mulher da filmografia de Griffith, vamos encontrá-lo em “O
Lírio Quebrado”, que é igualmente um dos filmes mais perfeitos e deslumbrantes
do mestre.
Não deixa de ser estranho ver surgir
este filme, discreto, intimista, frágil como o caule de um lírio, secreto,
sensível e perturbante, logo a seguir à fase mais épica e monumental da
carreira do realizador. Depois de “The Birth of a Nation” (1915), “Intolerance”
(1916) e logo a seguir a uma obra rodada em França e Inglaterra, no interior
das trincheiras da I Guerra Mundial, “Hearts of the World” (1918), aparece este
“Broken Blossoms”, cujo subtítulo é "The Yellow Man and the Girl"
(1919), que introduz uma atmosfera irreal e simbólica numa história de amor
protagonizada por três personagens: Lucy, The Girl (Lillian Gish, com 23 anos,
interpretando a inocente figura de uma jovem de 15, o que levou a actriz a
inicialmente recusar o papel, temendo pela sua verosimilhança), The Yellow Man
(Richard Barthelmess, um actor branco na pele de um chinês idealista) e o
brutal Battling Burrows (Donald Crisp), pai de Lucy, uma filha ilegítima de que
ele abusa de todas as formas e maltrata até à morte.
Curiosamente, nesta história de amor sem
maldade há um pouco de tudo ao nível do vício e do pecado. Adaptada do romance
de Thomas Burke, “Limehouse Nights”, a obra passa por casas de consumo de ópio
e de prostituição, por conflitos raciais, brutalidade, jogo, abuso de crianças,
vinganças e traições, rings de boxe e alcoolismo, usura e assassinato.
Refira-se ainda que deve ter sido dos primeiros filmes americanos a assumir uma
história de amor inter-racial, ainda que ambos os intervenientes jurem a pés
juntos que “nada de mal se passou”.
Rodado em três semanas, com fabulosa
fotografia nocturna e de interior (quase todo o filme se passa entre dois
cenários interiores, e três ou quatro exteriores) de Henrick Sartov, com um
orçamento reduzido, “Broken Blossoms” acabaria por ser um assinalável e merecido
triunfo de público e de crítica. Entre as longas-metragens conhecidas de
Griffith será uma das mais perfeitas, aquela em que conteúdo e forma mais se
harmonizam, e onde o talento e sensibilidade do cineasta não são atraiçoados
por tomadas de posições anti-natura, como acontecia em “The Birth of a Nation”
(que, se não fosse o seu tom apologético do KKK, e o seu racismo, seria de
longe a obra-prima absoluta do cineasta, tal a quantidade de momentos de
sublime mestria e invulgar sensibilidade).
Este filme, quase todo passado no bairro
de Limehouse, numa Londres brumosa e muito dickensiana, um bairro que bordeja o
Tamisa, misturando as brumas da maresia com o nevoeiro, viria mais tarde a
influenciar muitos outros filmes e cineastas, mas particularmente Federico
Fellini, em “La Strada” (1954), com protagonistas muito semelhantes: a
inocente, o brutamontes e o idealista (Pauline Kael
desenvolve uma longa teoria sobre o caso, que nos parece mais ou menos óbvia).
O prólogo inicia-se na China, onde
principia este “conto do templo das campainhas, soando ao entardecer perante a
imagem de Buda. Um conto de amor e amantes. Um conto de lágrimas”. Nas ruas de
uma cidade chinesa, o movimento intenso, as crianças, um fumador de ópio, o
pequeno comércio das ruelas, os soldados americanos nas ruas, o templo de Buda,
Yellow Man ouve os últimos conselhos de um sacerdote, antes de partir para
Ocidente, para Londres, em “missão de paz para com os bárbaros
Anglo-Saxónicos”.
Em Londres, no bairro de Limehouse,
trabalha numa loja de que anos mais tarde é proprietário, e onde se pode ler o
letreiro "Cheng Huan". Em Londres, descobre as sórdidas realidades da
vida que o nevoeiro teima em encobrir. Casas de prostituição e vício, de ópio,
onde Ocidente e Oriente se encontram e interroga-se se “nesta escarlate casa de
pecado, ainda se ouvem os sinos do templo?”.
Muito perto dessa casa, vive Lucy e o
pai, um pugilista embrutecido, que se dedica a mulheres e vinho, e muito pouco
ao treino, mas cuja força e brutalidade permitem ir vencendo todos os combates
em que intervém. Lucy vagueia pelas docas, indiferente a "Fantan, the
Goddess of Chance", ouvindo antes os conselhos de uma pobre dona de casa
que trata da família e lhe aconselha: “O que quer que faças, não te cases!”.
Nas vielas, cruza-se com prostitutas que a alertam também para os perigos desta
vida de falsa facilidade. O dilema parece cruel. Que futuro para Lucy?
Chegada a casa, o pesadelo. O pai,
Battling Burrows, “um bêbado gorila de East London”, festeja a última vitória,
prepara a próxima, com uma refeição e uma exigência: “Põe um sorriso nesses
lábios”. Lucy, que não sabe o que é sorrir, leva dois dedos às extremidades da
boca e puxa-as para cima, simulando um sorriso, cena que irá permanecer como a
referência obrigatória desta obra de uma criatividade de imagens notável. Lucy
nasceu de uma das muitas aventuras de Battling Burrows, e permanece na casa
como criada para todo o serviço. O “manager” de Battling Burrows lamenta-se da
vida do boxeur, mas não tem poder para impedir o álcool que continua a
escorrer, nem as mulheres que continua a frequentar.
Por seu lado, Yellow Boy encontra dois
padres que lhe pedem informações sobre a China. Um deles vai partir, para
converter “infiéis”. (Atente-se na reciprocidade da situação inicial: Yellow
Boy veio para Londres “pacificar os bárbaros”).
Lucy procura uma herança da mãe, deixada
com o intuito de dela se servir no casamento, e sai para a rua para comprar
alimentos com o dinheiro feito com a venda. Encontra Yellow Boy, enquanto Evil
Eye (Edward Peil) a convida a ingressar na prostituição. Yellow Boy protege-a.
Lucy regressa a casa, onde um pai irado espera pelo “chá das cinco”. Um
acidente leva-a a entornar comida sobre a mão do pai e este desanca-a
impiedosamente. A humilhação de Lucy e o seu pavor ficam retratados quando
esta, com a saia, lhe limpa o pó dos sapatos, procurando furtar-se à
brutalidade. “Não me bata, Pai!”, grita. Mas o pai é impiedoso e deixa-a à
porta da morte.
Quando o pai abandona a casa, para um
novo combate, Lucy foge, arrasta-se pelas ruas, e vai cair inanimada no centro
da loja de Yellow Boy, numa posição fetal. Yellow Boy passa por ela sem a ver,
depois nota a presença da rapariga no chão, e esfrega os olhos como se
estivesse a acordar de um sonho. Ampara Lucy, que recebe o primeiro gesto de
gentileza da sua vida. Trata-lhe das feridas, recolhe-a, leva-a para o seu
quarto, a sua cama. Os seus rostos aproximam-se perigosamente, mas recuam.
Arranja-lhe o quarto como se fosse para uma princesa. “Por que és tão bom para
mim, Chinoca?”, pergunta Lucy, mas Yellow Boy cria magia, captando os raios do
luar e fazendo-os incidir na cama de Lucy. Yellow Boy cumpre a sua missão de
trazer paz aos bárbaros anglo-saxónicos. Ela será para ele esse idealizado e
puro “lírio branco”.
Um espião (George Beranger) que entra
ocasionalmente na loja descobre que Lucy aí se encontra e vai relatar o caso a
Battling Burrows, que fica enfurecido, sabendo a sua filha com o Chinoca: Ele
“acima de tudo detesta toda a gente que não nasceu num grande país como o seu”.
Entretanto, Lucy aconchega junto de si
uma boneca que vira na montra da loja do chinês e que fora o motivo por que
procurara refúgio nessa casa. A boneca é uma projecção da filha que gostaria de
ter, de um amor impossível, mas também a imagem de uma mãe que nunca tivera.
Enquanto o pai combate com os punhos no
ringue, Lucy e Yellow Boy combatem com os sentimentos nesse quarto refúgio.
Olham, aproximam-se, afastam-se. O casamento entre raças diferentes era
proibido em 1919, logo impossível qualquer promiscuidade sexual. Mas há uma
certa perversidade na forma de filmar de Griffith, que leva o espectador a
antever algo que as legendas logo contradizem: "T'ain't
nothing wrong!". Não houve nada de mal? E não haverá também nada de mal,
nas noites passadas em casa do pai?
Acabado o combate, Battling Burrows vai
resgatar a filha, leva-a para casa, espanca-a até à morte. É o desenlace da
tragédia. Yellow Boy aparece com um revólver e liquida o assassino, acabando
por se suicidar num improvisado haraquiri. Antes de morrer, Lucy violenta mais
uma vez um sorriso no seu rosto, elevando os lábios com os dedos.
Este pormenor
do sorriso arrancado com os dedos foi uma invenção de Lilian Gish, que torna a
cena sublime. Aliás, Lillian Gish foi um dos grandes trunfos de David W.
Griffith. “Quando Lilian Gish me deixou, acabou tudo”, confessou um dia o
realizador. Não terá sido tanto assim, mas a verdade é que a ligação
Griffith-Gish foi uma das mais brilhantes da história do cinema. Lilian Gish
era uma actriz notável, e uma presença absorvente. Também ela reconheceu que
lhe devia tudo a ele, e muitos anos depois, não o esquecia. Durante as
filmagens de “Um Casamento”, de Robert Altman, Lillian Gish dirigia-se ao
director de fotografia nestes termos: "Tenta dali! Tenta! Se Deus tivesse
querido que me filmasses desse ângulo, ter-te-ia colocado uma câmara no umbigo.
Mr. Griffith sempre disse: “Filma de cima para parecer um anjo, filma de baixo
para parecer um diabo". Quando filmava "The Whales of August",
em 1987, Lillian Gish tinha como companheira outra lenda do cinema, Bette
Davis. Lindsay Anderson, o realizador, conta também esta história curiosa: “Um
dia, depois de ter terminado mais um plano, disse a Lillian Gish: “Miss Gish,
acabou de me dar o mais belo grande plano.” “Tinha que ser!”, observou
ironicamente Bette Davis. “Ela inventa-os”.
O LÍRIO QUEBRADO
Título original: Broken Blossoms ou The Yellow Man and the Girl ou Scarlet Blossoms ou The Chink and the Child
Realização: D.W. Griffith (EUA, 1919);
Argumento: D.W. Griffith, Thomas Burke (segundo história deste último, “The
Chink and the Child”); Produção: D.W. Griffith; Música: D.W. Griffith; Carl
Davis, David Cullen (versão de 1983); Fotografia (p/b): G.W. Bitzer; Montagem:
James Smith; Departamento de arte: Joseph Stringer; Efeitos visuais: Hendrik
Sartov; Companhia de produção: D.W. Griffith Productions; Intérpretes: Lillian Gish (Lucy Burrows), Richard Barthelmess
(Cheng Huan), Donald Crisp (Burrows), Arthur Howard (treinador de Burrows),
Edward Peil Sr. (Evil Eye), George Beranger, Norman Selby, Ernest Butterworth,
Fred Hamer, Wilbur Higby, Moon Kwan, George Nichols, Karla Schramm, etc. Duração: 90 minutos;
Distribuição em Portugal (Vídeo): JRB; Classificação etária: M/ 12 anos.
LILLIAN GISH
(1893-1993)
As maiores estrelas do cinema mudo norte-americano
terão sido Lillian Gish, Mary Pickford e Gloria Swanson. Lillian Diana Gish
nasceu a 14 de Outubro de 1893, em Springfield, Ohio, EUA, e faleceu a 27 de
Fevereiro de 1993, em Nova Iorque, EUA, com 99 anos. A família era de
emigrantes ingleses, escoceses, irlandeses e franceses e consta que nos
antepassados se contava um presidente dos EUA, Zachary Taylor. Filha de James
Leigh Gish e de Mary Robinson McConnel, ela e a irmã Dorothy Gish foram
educadas pela mãe, depois de o pai deixar a família. Vivem pobremente em Nova
Iorque, onde a mãe era empregada de uma loja, e, ainda muito novas, entram
ambas para o teatro (1902), numa companhia itinerante, participando mesmo numa
tournée com Sarah Bernhardt. Dez anos mais tarde, recomendadas por Mary
Pickford a D.W. Griffith, entram para o cinema, começando a fazer parte do
elenco de muitos filmes mudos, curtas-metragens então, deste cineasta,
considerado o pai do cinema enquanto linguagem específica e artística. Lillian
Gish inicia assim uma carreira invulgar, com mais de 120 títulos na sua
filmografia. Em 1915, aparece em “Nascimento de Uma Nação”, mais tarde em
“Intolerância”, “Aos Corações do Mundo”, “O Lírio Quebrado”, “As Duas Tormentas”,
“As Duas Orfãs”, algumas das obras maiores de D.W. Griffith. Em 1920, realiza
um filme, o único da sua carreira atrás das câmaras, “Remodeling Your Husband”,
protagonizado pela irmã Dorothy. A conselho de Griffith, parte para novos
horizontes, outras companhias, outros cineastas, novos filmes que a mantêm em
primeiro plano entre as actrizes mundiais, mesmo depois do aparecimento do
sonoro. Foi primeira figura da MGM, interpreta com escândalo “La Bohème”, sob
as ordens de King Vidor, depois em duas obras dirigidas pelo enorme Victor
Sjöström, “A Mulher Marcada” e “O Vento”. Entre os anos 40 e 80, surge em
“Duelo ao Sol”, de King Vidor, “O Retrato de Jennie”, de William Dieterle,
“Paixões Sem Freio”, de Vincente Minnelli, “A Sombra do Caçador”, de Charles
Laughton, “O Passado Não Perdoa”, de John Huston, “Os Comediantes”, de Peter
Glenville, “Um Casamento”, de Robert Altman, terminando a sua contribuição em
1987, com “As Baleias de Agosto”, de Lindsay Anderson. Entretanto dispersou
muita colaboração pelo teatro, entre 1913 e 1976, sendo figura de proa nos
palcos da Broadway, e pela televisão. Deixou pelo caminho uma multidão de
admiradores, entre eles o escritor Francis Scott Fitzgerald. Preocupada com a
conservação dos filmes mudos, pugnou pelo seu restauro e exibição.
Contrariamente a Mary Pickford, por exemplo, que destruiu os seus próprios
filmes, com medo do ridículo. Faleceu em 27 de Fevereiro de 1993, e encontra-se
sepultada em Saint Bartholomew's Episcopal Church, Manhattan, Nova Iorque.
Em 1971, Lillian Gish conquistou um Oscar especial,
pela sua contribuição para a arte e pela contribuição para o progresso do
cinema. Em 1947, foi nomeada para Melhor Actriz Secundária, pelo seu trabalho
em “Duelo ao Sol”. Repetiu a nomeação, em 1968, agora nos Globos de Ouro, no
filme “Os Comediantes”. O American Film Institute concedeu-lhe um “Life
Achievement Award”, em 1984. Estes foram alguns dos muitos prémios e honrarias
que conquistou ao longo da sua carreira. Possui uma estrela no “Walk of Fame”,
em Hollywood, atribuída em 1960, e visível frente ao 1720 de Vine Street. Em
1983, Jeanne Moreau realizou “Lillian Gish”, um documentário sobre esta actriz
que ela tanto admirava e, em 1973, François Truffaut dedicou a ela e à irmã
Dorothy o seu filme “La Nuit américaine”. Nunca se casou nem teve filhos. Um
dia disse: “Acredito que o casamento é uma carreira. Prefiro uma carreira no
palco a uma carreira casada”.
Filmografia:
Como actriz
(filmografia parcial, elidindo-se sobretudo muitos filmes da época do mudo, ainda
curtas-metragens): 1912: An Unseen
Enemy, de D.W. Griffith (curta-metragem); Two Daughters of Eve, de D.W.
Griffith (curta-metragem); So Near, Yet So Far, de D.W. Griffith
(curta-metragem); The Musketeers of Pig Alley), de D.W. Griffith (curta-metragem);
The New York Hat (O Chapéu de Nova Iorque), de D. W. Griffith (curta-metragem);
The Burglar's Dilemma, de D.W. Griffith (curta-metragem); 1913: The Mothering
Heart, de D.W. Griffith (curta-metragem); 1914: Judith of Bethulia, de D.W.
Griffith; The Battle of the Sexes, de D.W. Griffith (curta-metragem); Home,
Sweet Home, de D.W. Griffith (curta-metragem);
1915: The Birth of the Nation (O Nascimento de Uma Nação), de D.W.
Griffith; Enoch Arden, de Christy Cabanne (curta-metragem); Captain Macklin, de
John B. O'Brien (curta-metragem); The Lily and the Rose, de Paul Powell
(curta-metragem); 1916: Daphne and the Pirate, de Christy Cabanne
(curta-metragem); An Innocent Magdalene, de Allan Dwan (curta-metragem); Intolerance (Intolerância), de D.W. Griffith;
Diane of the Follies, de Christy Cabanne; 1917: Souls Triumphant, de John B.
O'Brien; 1918: Hearts of the World (Aos Corações do Mundo), de D.W. Griffith;
The Great Love, de D.W. Griffith; The Greatest Thing in Life, de D.W. Griffith;
1919: A Romance of Happy Valley (A Romance of Happy Valley, de D.W. Griffith;
Broken Blossoms (O Lírio Quebrado), de D.W. Griffith; True Heart Susie, de D.W.
Griffith; The Greatest Question (O Grande Problema), de D.W. Griffith; 1920:
Way Down East (As Duas Tormentas), de D.W. Griffith; 1921: Orphans of the Storm
(As Duas Orfãs), de D.W. Griffith; 1923: The White Sister (A Irmã Branca), de
Henry King; 1924: Romola (Romola), de Henry King: Romola; 1925: Ben-Hur: A Tale
of the Christ), de Fred Niblo (não creditada); 1926: La Bohème (A Boémia), de
King Vidor; The Scarlet Letter (A Mulher Marcada), de Victor Sjöström; 1927:
Annie Laurie (Annie Laurie), de John S. Robertson; The Enemy (O Inimigo), de
Fred Niblo; 1928: The Wind (O Vento), de Victor Sjöström; 1930: One Romantic
Night, de Paul L. Stein; 1933: His Double Life, de Arthur Hopkins; 1942:
Commandos Strike at Dawn (Os Comandos Atacam ao Amanhecer), de John Farrow;
1943: Top Man (O Grande Homem), de Charles Lamont; 1946: Miss Susie Slagle's (A
Vida nas Suas Mãos), de John Berry; 1946: Duel in the Sun (Duelo ao Sol), de
King Vidor; 1948: Portrait of Jennie (O Retrato de Jennie), de William
Dieterle; 1955: The Cobweb (Paixões Sem Freio), de Vincente Minnelli; The Night
of the Hunter (A Sombra do Caçador), de Charles Laughton; 1958: Orders to Kill,
de Anthony Asquith; 1960: The Unforgiven (O Passado Não Perdoa), de John
Huston; 1966: Follow Me, Boys! (Gente Nova), de Norman Tokar; Warning Shot
(Tiro de Aviso), de Buzz Kulik; 1967: The Comedians (Os Comediantes), de Peter
Glenville; 1978: A Wedding (Um Casamento), de Robert Altman; 1986: Sweet
Liberty (Doce Liberdade), de Alan Alda; 1987: The Whales of August (As Baleias
de Agosto), de Lindsay Anderson.
Na televisão, surgiu igualmente em muitas obras, teledramáticos e
séries, entre as quais: 1949-1953: The Philco
Television Playhouse; 1949: The Ford
Theatre Hour; 1951: Celanese Theatre;
1951-1954: Robert Montgomery Presents; 1952: Schlitz Playhouse of Stars;
1953 Christmas Festival Hour of Music; 1953: The Trip to Bountiful; 1954 Campbell
Playhouse; 1955: Playwrights '56; Kraft Television Theatre; 1956: The Alcoa
Hour; Ford Star Jubilee; 1960 Play of the Week; 1961: Theatre '62; 1961 The
Spiral Staircase; 1962-1964: The Defenders;
1963 Breaking Point; Mr. Novak; 1964: The Alfred Hitchcock Hour; 1969: Arsenic and Old Lace; 1976: Twin Detectives; 1978: Sparrow; 1981:
The Love Boat; Thin Ice; 1983: Hobson's Choice; 1986: American Playhouse.
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