A ESTRANHA
PASSAGEIRA (1942)
Irving Rapper (1898-1999), nascido em Londres, mas
respeitado cineasta norte-americano, para todos os efeitos, não se pode
considerar um dos seus grandes autores, mas a verdade é que assinou alguns dos
sucessos dos anos 40, estando muito associado a triunfos de Bette Davis,
enquanto ambos trabalharam para a Warner Bros. Começou a carreira como actor,
depois encenador na Broadway, enquanto estudava na Universidade de Nova Iorque,
passando ao cinema, em 1936, como dialoguista e assistente de realização contratado
pela Warner Bros. Entre 1942 e 1952 dirigiu Bette Davis em quatro filmes,
considerados dos melhores desta primeira fase da actriz: “Now, Voyager” (1942),
“The Corn Is Green” (1945), “Deception” (1946), e “Another Man's Poison”
(1952). Mas Rapper dirigiu outros filmes particularmente interessantes, como
“The Adventures of Mark Twain” (1944), o dedicado a George Gershwin, “Rapsódia
em Blue” (1945), “One Foot in Heaven” (1941), “The Brave One” (1956), com o
qual Dalton Trumbo ganhou um Oscar da Academia, assinando com o pseudónimo
Robert Rich, pois estava inscrito nas listas negras do macarthismo, ou “The
Glass Menagerie” (1950), primeira adaptação ao cinema de uma peça teatral de
Tennessee Williams. Morreu dias antes de completar 102 anos.
Entretanto, Bette Davis, que entrara para a Warner
em 1932, depois de uma curta passagem pela Universal, sem qualquer relevo,
torna-se num dos rostos da produtora, possivelmente a sua vedeta de maior
sucesso. Em 1934, consegue a primeira das suas onze nomeações para Melhor
Actriz, em “Of Human Bondage”, no ano seguinte ganhou o seu primeiro Oscar com
“Dangerous” e, três anos depois, repete o feito com “Jezebel”. No seu período Warner surge ainda em “Dark Victory”, “The Old Maid”,
“The Letter”, “The Little Foxes”, “The Great Lie”, ou “Mr. Skeffington”. “Deception” (1946) marca o início de um
curto período de apagamento, regressando em glória em “All About Eve” (1951).
“Now, Voyager” parte de um romance de Olive Higgins
Prouty que integra uma saga familiar em cinco volumes, “The White Fawn” (1931),
“Lisa Vale” (1938), “Now, Voyager” (1941), “Home Port” (1947), e “Fabia”
(1951). Ambientado em Boston, esta terceira etapa da história da família Vale
andou em bolandas pelo estúdio Warner durante vários anos. Inicialmente seria o
realizador Edmund Goulding a dirigi-la com Irene Dunne como protagonista,
depois coube a vez a Michael Curtiz, que pretendia trabalhar com Norma Shearer.
Mas o produtor Hal B. Wallis acabou por achar que Bette Davis seria a melhor
aposta, escolhendo o jovem Irving Rapper para concretizar o projecto. Bette
Davis era já conhecida pelo seu mau feitio, por um lado, e perfeccionismo por
outro. Apanhando pela frente um director tenrinho, terá manobrado a seu belo
prazer. Parece que escolheu o guarda-roupa, seu e de outros actores, interferiu
no penteado de Paul Henreid, discutiu o argumento e não seria surpresa para
ninguém se tivesse dado os seus palpites à iluminação do director de
fotografia, Sol Polito. Afinal ela sabia muito bem qual o seu melhor ângulo e o
seu perfil predilecto. Irving Rapper ter-se-á lamentado da sua relação com
Davis, o que já não era novidade, no filme anterior a actriz cortara relações
com Michael Curtiz, mas sempre elogiou o extraordinário talento da actriz. Pelo
resultado final, não se pode dizer que Bette Davis e Irving Rapper não tenham,
em conjunto, funcionado bem, pelo menos para o espectador, dado que o resultado
final acabaria por ser um dos mais belos e modelares melodramas desta época no
cinema americano.
“Estranha Passageira” é uma daquelas obras onde
tudo parece harmonizar-se de forma perfeita, onde o toque de magia terá
imperado, onde a soma de todos os elementos acaba por ser superior ao que se
poderia esperar. O argumento é extremamente interessante e desenvolve-se de forma
coerente, mantendo o espectador envolvido pelo ambiente e pelo destino das
personagens. Deve dizer-se que a realização é sóbria e profundamente eficaz,
com momentos de subtil toque de classe, quer pelos enquadramentos, pelos
movimentos discretos, pela tonalidade escolhida. Muito contribui a excelente
fotografia de Sol Polito, num preto e branco particularmente sugestivo, e a
partitura musical de Max Steiner, que se tornou um clássico.
A protagonista é Charlotte Vale (Bette Davis), que no início nos surge como uma
jovem mulher perfeitamente subjugada ao domínio tirânico de uma mãe possessiva
e arrogante. Mrs. Henry Vale (Gladys Cooper) é uma velha empertigada e
opressiva que encerra a filha num colete-de-forças que a leva à esquizofrenia.
O retrato então composto por Bette Davis é notável, desde o cabelo aos sapatos,
dos óculos ao vestidinho de ramagens que só pode ser a preto e branco ou em
tons de cinzentos, passando pela postura das mãos, à forma como anda ou se
senta, culminando com o tom de voz, entre o hesitante, o indeciso e o
reprimido. Um dia, encontra o Dr. Jaquith (Claude
Rains), que a convida a passar uns dias na sua clínica, onde reabilita
Charlotte, instilando-lhe confiança, independência de movimentos, a liberta de
constrangimentos, insuflando-lhe nova vida. Afasta-se da casa materna, adquire
nova postura, muda de visual, transforma-se, dir-se-ia uma outra mulher. Viaja, donde o título “Now, Voyager”, citação de um verso de um poema de
Walt Whitman, incluído no seu livro “Leaves of Grass” (The Untold Want/ By Life
and Land Ne'er Granted/ Now, Voyager/ Sail Thou Forth to Seek and Find). Durante um cruzeiro que termina no Rio de
Janeiro (a viagem era para ser pela Europa, mas o facto desta se encontrar
devastada pela guerra, mudou o rumo da viagem, segundo os produtores), encontra
Jerry Durrance (Paul Henreid), um arquitecto, casado e pai de uma filha com
problemas. Do encontro resulta uma paixão que atravessará toda a acção restante
do filme. Estamos numa época em que o código Hays imperava, por isso tudo
parece permanecer no mais rígido registo da moral dominante, mas, sob a
aparência desse “nada acontecer de mal”, palpita uma sensualidade fortíssima,
lateja um erotismo que tudo deixa supor. Por vezes é mais forte o que se elide
do que o que se mostra. É o caso, servido por actores que sabem usar as
palavras, os olhares, os gestos, os subentendidos para gerarem um clima de
paixão libidinal indesmentível.
Num tempo em que a psicanálise entusiasmava
Hollywood, este melodrama admiravelmente concebido sobre a emancipação de uma
mulher (sobre a emancipação “da” mulher) permanece um marco de invejável
modernidade.
A ESTRANHA
PASSAGEIRA
Título original:
Now, Voyager
Realização: Irving Rapper (EUA, 1942); Argumento:
Casey Robinson, segundo romance de Olive Higgins Prouty; Produção: Hal B.
Wallis; Música: Max Steiner; Fotografia
(p/b): Sol Polito; Montagem: Warren Low; Direcção artística: Robert M. Haas;
Decoração: Fred M. MacLean;
Guarda-roupa: Orry-Kelly; Maquilhagem: Perc
Westmore, Martha Acker, Edwin Allen; Direcção de Produção Al Alleborn;
Assistentes de realização: Emmett Emerson, Sherry Shourds; Departamento de
arte: Scotty Moore, John More; Som: Robert B. Lee; Efeitos especiais: Willard
Van Enger; Companhia de produção: Warner Bros.; Intérpretes: Bette Davis
(Charlotte Vale), Paul Henreid (Jerry Durrance), Claude Rains (Dr.
Jaquith), Gladys Cooper (Mrs. Henry Vale), Bonita Granville (June Vale), John
Loder (Elliot Livingston), Ilka Chase (Lisa Vale), Lee Patrick, Franklin
Pangborn, Katharine Alexander, James Rennie, Mary Wickes, Tod Andrews, Brooks
Benedict, David Clyde, Yola d'Avril, Frank Dae, Donald Douglas, Charles Drake,
Claire Du Brey, etc. Duração: 117 minutos; Distribuição em Portugal: Warner
Bros (DVD); Classificação etária: M/ 12 anos; Data de estreia em Portugal: 21
de Janeiro de 1947.
BETTE DAVIS (1908 - 1989)
Ruth Elizabeth
Davis ou Bette Davis, também conhecida como “The Fifth Warner Brother” ou “The
First Lady of Film”, nasceu a 5 de Abril de 1908, em Lowell, Massachussets,
EUA, e viria a falecer, aos 81 anos, em Neuilly-sur-Seine, França, no dia 6 de
Outubro de 1989. Foi casada com Harmon
Nelson (1932 - 1938), Arthur Farnsworth (1940 - 1943), William Grant Sherry
(1945 - 1950) e Gary Merrill (1950 - 1960). Foram conhecidos os seus
relacionamentos com William Wyler e Howard Hughes.
Ganhou dois
Oscars da Academia, como Melhor Actriz em 1936, para “Mulher Perigosa” e, em
1939, para “Jezebel, a Insubmissa”, mas foi nomeada por mais nove vezes: 1934:
“Of Human Bondage”, 1939: “Dark Victory”, 1940: “The Letter”, 1941: “The Little
Foxes”, 1942: “Now, Voyager”, 1944: “Mr. Skeffington”, 1950: “All About Eve”,
1952: “The Star” e 1962: “What Ever Happened to Baby Jane?. Globos de Ouro,
como Melhor Actriz, em 1950, por “All About Eve”, em 1961, por “A Pocketful of
Miracles”, em 1962, por “What Ever Happened to Baby Jane?” e em 1974, Prémio
Cecil B. DeMille pelo conjunto da sua obra. Prémio de Melhor Actriz para o
Círculo de Críticos de Nova York, em 1950, por “All About Eve”. Foi “Emmy
Awards”, como Melhor Actriz em Mini série ou Filme, em 1979, pelo trabalho em
“Strangers: The Story of a Mother and Daughter”. Prémio Cecil B. DeMille.
Prémio Honorário do “Screen Actors Guild Life Achievement”. Melhor Actriz, no Festival
de Cannes de 1951, em “All About Eve”. Cesar honorário em 1974 (França). Melhor
Actriz, no Festival de Veneza (Itália), em 1937, por “Kid Galahad”.
Bette Davis foi
uma actriz muito versátil e particularmente dotada, que gostava sobretudo de
interpretar personagens algo antipáticas, percorrendo dramas e melodramas,
policiais, comédias ou filmes históricos. Trabalhou no teatro, no cinema e na
televisão, quase até ao fim da sua vida, apesar de doente (cancro da mama).
Estreou-se no teatro, passou pela Broadway, antes de aparecer em Hollywood, em
1930. As produções da Universal Studios onde participou não faziam prever o
sucesso futuro, que começa logo que passa para a Warner Bros. em 1932. Foi uma
diva incontestada durante os anos 40 e 50, facilmente reconhecida pelo estilo
muito pessoal, pela frontalidade e coragem demonstrada nalguns confrontos com
estúdios e mesmo com realizadores. Com voz forte, cigarro na mão, e imagem
desembaraçada, impôs uma personagem inesquecível.
Foi uma das
co-fundadoras da Hollywood Canteen, juntamente com John Garfield, Cary Grant e
Jule Styne, uma iniciativa criada para angariar fundos para o Exército e
entreter soldados norte-americanos durante a II Guerra Mundial e foi a primeira
presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Os pais foram
Harlow Morrell Davis, um advogado, e Ruth ("Ruthie") Augusta. A
família era protestante, de origem inglesa, francesa e escocesa. Em 1915,
depois do divórcio dos pais, “Betty”, como era carinhosamente conhecida,
estudou num internato de Crestalban, em Lanesborough, cidade do planalto de
Berkshire. Em 1921, Ruth Davis mudou-se com as filhas para Nova Iorque, onde
trabalhou como retratista. Após assistir às representações de Rudolph Valentino
em “Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse” (1921), e Mary Pickford em “O Pequeno
Lord” (1921), Betty sentiu que a sua vocação era o teatro e o cinema, no que
foi incentivada pela mãe. Frequentou o internato Cushing Academy, em
Ashburnham, Massachusetts, onde conheceu seu primeiro marido, Harmon O. Nelson.
Em 1926, assistiu a uma representação da peça “O Pato Selvagem”, de Henrik
Ibsen, e "mesmo antes de a peça começar, eu queria ser actriz. Quando ela
terminou, eu tinha que ser uma actriz… exactamente como Peg Entwistle", a
protagonista do espectáculo. Tentou entrar no Civic Repertory Theatre, uma
companhia de teatro dirigida por Eva LeGallienne, em Manhattan, mas foi
rejeitada pela própria LeGallienne, que a acusou de ser "frívola" e
"falsa". Pouco depois, seria aceite na John Murray Anderson School of
Theatre, onde estudou dança com Martha Graham. Depois de um teste não muito
conclusivo na companhia de teatro de George Cukor, este deu-lhe um papel, o de
uma corista, numa peça da Broadway, durante uma semana. Depois de andar por
Filadélfia, Washington D.C. e Boston, Bette Davis estreou-se na Broadway, em
1929, com a peça “Pratos Quebrados”, sendo notada por um caçador de talentos da
Universal Pictures, que a convidou para um teste em Hollywood. Em “The Bad
Sister” (1931), Davis fez sua primeira aparição nos cinemas, num papel
insignificante. O filme, de série B, é hoje recordado por assinalar as estreias
de Bette Davis e Humphrey Bogart no cinema, marcando o nascimento de dois dos
mitos maiores da cinematografia mundial. Já sob contrato da Warner, Bette Davis
convence os directores a cedê-la à RKO Pictures, para a produção de “Of Human
Bondage”, em 1934. O filme, uma adaptação do romance homónimo do britânico W.
Somerset Maugham, com Leslie Howard, obteve grande sucesso crítico. A “Life”
escrevia que a Mildred Rogers de Bette Davis talvez fosse "a melhor
interpretação de uma actriz americana registada em filme". Como o filme
não foi nomeado para os Oscars, a actriz Norma Shearer iniciou uma campanha
pela nomeação, pressionando a academia, alterando as regras para a votação do
ano, permitindo que nomes não presentes nos boletins pudessem ser votados. No
ano seguinte, a Warner Bros. deu-lhe o papel principal em “Dangerous”, sendo
desta feita oficialmente candidata, e premiada pela primeira vez com o Oscar.
A partir daí, coleccionou trabalhos empolgantes, em
“Jezebel”, de William Wyler (que foi o grande amor da sua vida, segundo ela
própria confessou), “Dark Victory”, “The Private Lives of Elizabeth and Essex”,
“All This and Heaven Too”, “The Letter”, “The Little Foxes”; “Now, Voyager”,
“Watch on the Rhine”, “Mrs. Skeffington”, “All About Eve”, “The Star”, “A
Pocketful of Miracles” ou “What Ever Happened to Baby Jane?” que a juntou à sua
rival de estimação, Joan Crawford. Foi a actriz mais rentável da Warner,
mas conheceu igualmente um período de apagamento, onde os fracassos se
sucederam. O “Los Angeles Examiner” chegou a escrever sobre um filme seu:
"um infeliz final de uma carreira brilhante".
Encarnou mais
de cem papéis no cinema, na televisão e no teatro. Em 1999, no inquérito
promovido pelo American Film Institute destinado a seleccionar as maiores
actrizes de todos os tempos, Bette Davis ficou em segundo lugar, logo a seguir
a Katharine Hepburn. No Hall of Fame, possui duas estrelas, uma relativa ao cinema,
outra à televisão. Podem ser vistas frente aos nºs 6225 e 6233, em Hollywood
Boulevard. Após
a sua morte, Steven Spielberg comprou em leilões os dois Óscares ganhos por
Bette Davis, entregando ambos à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Kim
Carnes fê-la regressar à fama mundial, sobretudo entre as gerações mais jovens,
com a canção “Bette Davis Eyes”, em 1981.
Filmografia
1931: The Bad
Sister, de Hobart Henley; Seed (Os Filhos), de John M. Stahl; Waterloo Bridge,
de James Whale; Way Back Home, de William A. Seiter; 1932: The Menace, de Roy
William Neill; Hell's House (Casa de Correcção), de Howard Higgin; The Man who
Played God (O Regresso duma Alma), de John G. Adolfi; So Big!, de William
Wellman; The Rich Are Always With Us, de Alfred E. Green; The Dark Horse, de
Alfred E. Green; The Cabin in the Cotton, de Michael Curtiz; Three on a Match,
de Mervyn LeRoy; 1933: 20.000 Years in Sing Sing (20.000 Anos em Sing Sing), de
Michael Curtiz; Just Around the Corner (curta-metragem); Parachute Jumper (Em
Plenas Nuvens), de Alfred E. Green; The Working Man, d'Alfred E. Green; Ex-Lady
(A Intrusa), de Robert Florey; Bureau of Missing Persons (Perdidos para o
Mundo), de Roy Del Ruth; The Big Shakedown, de John Francis Dillon; 1934:
Fashions of 1934 (Música e Mulheres), de William Dieterle; Jimmy the Gent, de
Michael Curtiz; Fog Over Frisco (Nevoeiro em São Francisco), de William
Dieterle; Of Human Bondage (Escravos do Desejo), de John Cromwell; Housewife,
de Alfred E. Green; 1935: Bordertown (Um Vencido da Vida), de Archie Mayo; The
Girl form Tenth Avenue, de Alfred E. Green; Front Page Woman, de Michael
Curtiz; Special Agent (Agente Especial), de William Keighley; Dangerous (Mulher
Perigosa), de Alfred E. Green; 1936: The Petrified Forest (A Floresta Petrificada),
de Archie Mayo; The Golden Arrow (A Flecha de Ouro), de Alfred E. Green; Satan
Met a Lady (Relíquia Fatal), de William Dieterle; 1937: Kid Galahad (O Mais
Forte), de Michael Curtiz; That Certain Woman (Cinzas do Passado), de Edmund
Goulding; Marked Woman (A Mulher Marcada), de Lloyd Bacon; It's Love I'm After
(A Comédia do Amor), de Archie Mayo; 1938: Jezebel (Jezebel, a Insubmissa), de
William Wyler; The Sisters (As Irmãs), d'Anatole Litvak; 1939: The Old Maid (A
Velha Ama), de Edmund Goulding; Juarez (A Derrocada de um Império), de William
Dieterle; The Private Lives of Elizabeth and Essex (Isabel de Inglaterra), de
Michael Curtiz; Dark Victory (Vitória Negra), de Edmund Goulding; 1940: If I
Forget You (curta-metragem); All This, and Heaven Too (Tudo Isto e o Céu
Também), de Anatole Litvak; The Letter (A Carta), de William Wyler; 1941: The
Little Foxes (Raposa Matreira), de William Wyler; Shining Victory (Amargo
Triunfo), de Irving Rapper; The Great Lie (A Grande Mentira), de Edmund
Goulding; The Bride Came C.O.D. (Uma Noiva Caiu do Céu), de William Keighley;
1942: The Man Who Came to Dinner (Hóspede Indesejável ou O Homem que Veio para
Jantar), de William Keighley; Now, Voyager (A Estranha Passageira), de Irving
Rapper; In This Our Life (Nascida para o Mal); 1943: Watch on the Rhine (Horas
de Tormenta), de Herman Shumlin; Old Acquaintance (Velha Amizade), de Vincent
Sherman; Thank You Lucky Stars (Brilham as Estrelas), de David Butler; 1944:
Mr. Skeffington (A Vaidosa), de Vincent Sherman; Hollywood Canteen (Um Sonho de
Hollywood), de Delmer Daves; The Corn Is Green (O Coração Não Morre), de Irving
Rapper; 1946: A Stolen Life (Uma Vida Roubada), de Curtis Bernhardt; Deception
(Que o Céu a Condene), de Irving Rapper; 1948: Winter Meeting (Encontro no
Inverno), de Bretaigne Windust; June Bride (Noiva da Primavera), de Bretaigne
Windust; 1949: Beyond the Forest (A Filha de Satánas), de King Vidor; 1950: All
About Eve (Eva), de Joseph L. Mankiewicz; 1951: Payment on Demand (A
Ambiciosa), de Curtis Bernhardt; Another Man's Poison, de Irving Rapper; 1952:
Phone Call from a Stranger (Chamada de um Desconhecido), de Jean Negulesco;
Four Star Revue (série de TV); The Star (A Estrela), de Stuart Heisler; 1955:
The Virgin Queen (A Rainha Virgem), de Henry Koster; 1956: The Catered Affair,
de Richard Brooks; Storm Center (Tempestade), de Daniel Taradash; The 20th
Century-Fox Hour (série de TV) – episódio Crack-Up; 1957: Telephone Time (série
de TV) – episódio Stranded; The Ford Television Theatre (série de TV) –
episódio Footnote on a Doll; Schlitz Playhouse of Stars (série de TV) –
episódio For Better, for Worse; The Ford Television Theatre (série TV);
1957-1958: General Electric Theater (série de TV) – episódios The Cold Touch e
With Malice Toward One; 1958: Studio 57 (série de TV) – episódio The Starmaker;
Suspicion (série de TV) – episódio Fraction of a Second; 1959: The DuPont Show
with June Allyson (série de TV) – episódio Dark Morning; The Alfred Hitchcock
Hour (série de TV) – episódio Out There – Darkness; John Paul Jones (O Capitão
Paul Jones), de John Farrow; The Scapegoat (O Outro Eu), de Robert Hamer;
1959-1961 Wagon Train (série de TV) – episódios The Bettina May Story, The
Elizabeth McQueeny Story e The Ella Lindstrom Story; 1961: Pocketful of Miracles
(Milagre Por Um Dia), de Frank Capra; 1962: What Ever Happened to Baby Jane?
(Que Teria Acontecido à Baby Jane?), de Robert Aldrich; The Virginian (série de
TV) – episódio The Accomplice; 1963: Perry Mason (série de TV) – episódio The
Case of Constant Doyle; La Noia, de Damiano Damiani; 1964: Dead Ringer (A Morte
Bate Três Vezes), de Paul Henreid; Where Love Has Gone (Para Onde Foi o Amor?),
de Edward Dmytryk; Hush...Hush, Sweet Charlotte (Com a Maldade na Alma), de
Robert Aldrich; 1965: The Nanny (A Velha Ama), de Seth Holt; 1966: Gunsmoke
(série de TV) – episódio The Jailer; 1968: The Anniversary, de Roy Baker; 1970:
Connecting Rooms (O Quarto ao Lado), de Franklin Gollings; It Takes a Thief
(série de TV) Touch of Magic; 1971: Bunny O'Hare; 1972: Madame Sin (Madame
Sin), de David Greene; Lo Scopone scientifico (O Jogo da Fortuna e do Azar), de
Luigi Comencini; And Presumed Dead, de Morton da Costa; The Judge and Jake
Wyler, David Lowell Rich (telefilme); 1973: Scream, Pretty Peggy, de Gordon
Hessler David Lowell Rich; 1974: Hello Mother, Goodbye! (telefilme); 1976: Burnt Offerings (Férias Macabras)
de Gerd Oswald; The Disappearance of Aimee, de Anthony Harvey (telefilme);
1977: Laugh-In (série de TV); 1978: Return from Witch Mountain () de John
Hough; Death on the Nile (Morte no Nilo), de John Guillermin; The Children of
Sanchez (Conflito de Gerações), de Hall Bartlett; The Dark Secret of Harvest
Home (mini série de TV); 1979: Strangers: The Story of a Mother and Daughter,
de Milton Katselas (telefilme); 1980: White Mama, de Jackie Cooper (telefilme);
The Watcher in the Woods, de John Hough; Skyward, de Ron Howard (telefilme);
1981: Family Reunion, de Fielder Cook (telefilme); 1982: A Piano for Mrs.
Cimino, de George Schaefer (telefilme); Little Gloria... Happy at Last, de
Waris Hussein (telefilme); 1983: Hotel, de Jerry London (série de TV); Right of
Way (O Direito de Escolher), de George Schaefer (telefilme); 1985: Murder with
Mirrors, de Dick Lowry (telefilme); 1986: As Summers Die, de Jean-Claude Tramont
(telefilme) ; 1987: The Whales of August (As Baleias de Agosto), de
Lindsay Anderson; 1989: Wicked Stepmother (A Madrasta), de Larry Cohen.
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