PANDORA (1951)
Albert Lewin, norte-americano,
é um realizador não muito conhecido, autor de poucos filmes, que antes de se
iniciar na realização foi crítico, argumentista e colaborador de produtores
como Samuel Goldwyn, e sobretudo Irving Thalberg. Nesse período inicial da sua
carreira ficou ligado a alguns grandes filmes, mas foi como realizador que se
tornou verdadeiramente importante na história do cinema, com obras
denunciadoras de grande cultura e um sofisticado gosto plástico que o aproximou
muito dos surrealistas (era amigo de Man Ray e Max Ernst, por exemplo, e
coleccionador de arte surrealista). Em 1942 estreou-se com "The Moon and
Sixpence" (Mesmo Assim Elas Amavam-no), uma adaptação de um romance de W.
Somerset Maugham, que abordava aspectos da vida do pintor Gaugin, com George
Sanders como protagonista. A seguir inicia a rodagem de “Madame Curie”, mas
seria despedido e substituído por Mervyn LeRoy. “O Retrato de Dorian Gray”,
segundo Oscar Wilde, data de 1945, e “Bel Ami”, partindo de Guy de Maupassant,
é de 1947. O seu grande filme é de 1951, “Pandora and the Flying
Dutchman”(Pandora) e coloca-o definitivamente entre os autores raros da
História do Cinema. Seguem-se dois títulos menos interessantes, “Saadia” e “The
Living Idol”, após o que se retira, antes de morrer de ataque cardíaco, em
1968, com 73 anos.
"Pandora and the Flying
Dutchman” é um filme estranho, que parte de uma lenda com origens diversas, uns
falam do Egipto, outros da Grécia, passando a fazer parte ainda da mitologia
germânica (sobretudo depois da ópera de Wagner), sobre um holandês voador.
O filme é uma obra de paixão
sobre o amor e a morte. Rodado em grande parte em Espanha (exteriores em
Barcelona, Costa Brava, Sitges, Girona, Palamós, Tossa de Mar…) e nos estúdios
ingleses de Shepperton (interiores), ambientado na década de 30 do século
passado, poder-se-ia dizer que fala “de uma mulher que é incapaz de amar e de
um homem que é incapaz de morrer”. Até que o destino de ambos se cruza a bordo
de um veleiro.
Esperanza é o nome (fictício)
da aldeia piscatória onde decorre grande parte da acção. A obra inicia-se com a
descoberta de um naufrágio e de dois corpos de um casal abraçados na morte,
estendidos na areia da praia, com um livro a reunir-lhes as mãos. São poemas de
amor de Omar Khayyam, retirados do seu livro de quadras, “Rubaiyat”, uma das
quais irá ditar o destino das personagens: “O dedo móvel escreve e, depois de
escrever, continua: nem a vossa piedade, nem o vosso espirito poderão mudar uma
linha, nem as vossas lágrimas apagar uma palavra”.
Realmente a poesia invade todo
o universo de “Pandora”, essa de que falam as lendas como sendo a “amada dos
deuses”, “a que guarda uma caixa que ninguém deverá abrir”, aquela cujos
poderes “não podem ser menosprezados”. Mas a Pandora de Ava Gardner desconhece
se será a reincarnação dessa mítica Pandora: “Eu sou Pandora Reynolds, de
Indianápolis”.
É essa mulher misteriosa e
profundamente sensual que vamos encontrar no porto de Esperanza a ser disputada
pelos homens. Homens que põem em risco a sua vida, como Geoffrey Fielding
(Harold Warrender), corredor de automóveis, que tem um carro de corrida com o
qual tenta bater records de velocidade e a que deu o nome de “Pandora”, Juan
Montalvo (Mario Cabré), matador de touros de profissão, que não hesita em por à
prova a sua coragem frente a Pandora, ou o tímido Reggie Demarest (Marius
Goring) que, sabendo que a mulher que ama o rejeita, não tem a mais pequena
dúvida em logo ali se imolar ao amor não correspondido. Pandora é também conhecida
por destruir corações, ser fria nas suas palavras, não perdoar quem a corteja.
Um dos amigos mais próximos de
Pandora um dia cita alguém (“quem disse isto?”) que teria afirmado que “a
medida do amor está naquilo que se aceita sacrificar-lhe”. É aqui que entra o
veleiro com um único tripulante que ancora na baía de Esperanza. Quem nele
viaja é Hendrik van der Zee (James Mason), holandês, que se perceberá que viaja
no tempo a bordo de uma maldição. Ele que no século XVII matara a mulher por
ciúmes infundados, fora condenado a penar pelos séculos, podendo aportar a
terra e conviver com os mortais de sete em sete anos, até encontrar a mulher
fiel que o ame de tal forma que aceite por ele perder a vida.
Pandora, que numa noite numa
caseta local canta uma fabulosa canção onde pergunta “como saber o que é o amor
e qual o caminho para ele”, desconhece o amor até sentir o apelo que lhe vem
desse veleiro fundeado na baía, para onde parte nadando nua e disponível.
“compreender uma alma humana é como esvaziar o oceano com um dedal”, diz-se no
filme.
Esta é uma história “fora do
tempo, sem limites”, penetrando nos mistérios das lendas e da vastidão da alma
humana. O espantoso do filme é conseguir transmitir essa sensação de destino
que se cumpre, esse abismo amoroso, essa viagem para a perdição e para a
libertação. A qualidade plástica da obra é invulgar, para o que terá
contribuído a sólida formação cultural e artística de Albert Lewin, mas
igualmente a de muitos dos seus colaboradores. Desde logo do director de fotografia
Jack Cardiff, que num prodigioso Tecnicolor reconstitui quadros de uma beleza
impressionante, onde, como já aqui se referiu, a influência dos surrealistas é
manifesta. Não é por acaso que Hendrik van der Zee pinta no interior do seu
veleiro um quadro que representa uma mulher que Pandora acha, numa coincidência
espantosa, muito parecida consigo. Hendrik van der Zee sabe que não há
coincidências e a verdade é que o retrato é uma criação de Man Ray (que aliás
colabora igualmente na definição de certos ambientes). Ado Kyrou, talvez o mais
proeminente crítico francês de cinema da escola surrealista, considerou a
Pandora de Ava Gardner, juntamente com Lya Lys (a actriz de Luis Buñuel e
Salvador Dali em “L’Age d’Or”), "a única mulher autenticamente surrealista
de todo o cinema”. O que nos leva directamente a falar desse animal a que
Cocteau chamou “o mais belo de todos”. Ava Gardner é absolutamente deslumbrante
neste filme que a colocou num pedestal donde jamais será apeada. Ela é
definitivamente “a deusa que todo o homem deseja” e uma mulher que reúne em si
o inacessível mistério do amor e a fulgurante imagem do desejo. A seu lado,
espanta-nos como James Mason consegue sobreviver, mas o seu talento faz
milagres. Este é um dos casais míticos da sétima arte que um milagre juntou
para felicidade dos cinéfilos de todos os tempos.
PANDORA
Título original: Pandora and the Flying Dutchman
Realização: Albert Lewin (Inglaterra, 1951);
Argumento: Albert Lewin; Produção: Joe Kaufmann, Albert Lewin, John Woolf; Música: Alan
Rawsthorne; Fotografia (cor): Jack
Cardiff; Montagem: Ralph Kemplen, Clive Donner; Design de produção: John Bryan;
Guarda-roupa: Julia Squire, Beatrice Dawson; Maquilhagem: Nina Broe;
Assistentes de realização: Jeanie Sims; Departamento de arte: John Hawkesworth,
T. Hopewell Ash, Peter Mullins; Som: Alan Allen, Harry Miller; Efeitos
especiais: W. Percy Day; Companhias de produção: Dorkay Productions, Romulus
Films; Intérpretes: James Mason
(Hendrik van der Zee), Ava Gardner (Pandora Reynolds), Nigel Patrick (Stephen
Cameron), Sheila Sim (Janet), Harold Warrender (Geoffrey Fielding), Mario Cabré
(Juan Montalvo), Marius Goring (Reggie Demarest), John Laurie (Angus), Pamela
Mason (Jenny), Patricia Raine (Peggy), Margarita D'Alvarez (Senora Montalvo),
La Pillina, Abraham Sofaer, Francisco Igual, Guillermo Beltrán, Lilli Molnar,
Phoebe Hodgson, Gabriel Carmona, Antonio Martín, Lolita Allergria, John Carew,
Helen Cleverley, Pepe de la Isla, Christiana Forbes, Eddie Leslie, Ricardo
Valle, Gerald Welsh, etc. Duração:
122 minutos; Distribuição em Portugal (DVD): inexistente; Distribuição
internacional (DVD): Editions Momtparnasse (França); (Blu-ray): Layons
(Espanha); Classificação etária: M/ 12 anos; Data de estreia em Portugal: 7 de
Março de 1952.
AVA GARDNER (1922-1990)
Foi chamada “o mais belo animal
do mundo” (Cocteau). Cecil B. DeMille disse-a "a mulher mais linda do
mundo". Verdade ou não, estará seguramente entre os mais belos “animais”.
Num inquérito realizado pelo American Film Institute ficou entre as 50 maiores
lendas da história do cinema. Ava Lavinia Gardner era o seu nome de baptismo.
Nascida a 24 de Dezembro de 1922, em Smithfield, Carolina do Norte, EUA, viria
a falecer a 25 de Janeiro de 1990, com 67 anos, em Londres, Inglaterra. Foi a
sétima criança de Mary (Molly) Elizabeth Gardner e Jonas Gardner. Quando tinha
16 anos, Larry Tarr, um cunhado fotógrafo em Nova Iorque, colocou nas vitrinas
da sua loja um conjunto de fotos de Ava que chamaram a a atenção de um
funcionário da Metro Goldwyn Mayer, Barney Duhan, que aconselhou Larry Tarr a
mandar as fotografias para o estúdio. O realizador George Sidney apreciou
devidamente a encomenda e convidou a jovem a visitar Hollywood, onde chegou a
23 de Agosto de 1941, conseguindo um teste e logo a seguir um contrato com a
produtora: 50 dólares por semana, nada de muito especial, apenas figuração e
pouco mais, o que inicia logo ainda em 1941. Entretanto, começou igualmente a
trabalhar como modelo, com a agência de John Powers, estudou dicção, e foi
coleccionando títulos de filmes onde aparecia sem ser creditada. Entretanto, a
sua vida pessoal também conhecia alterações. Mickey Rooney, então vedeta número
um da Metro, interpretava um musical chamado "Babes On Broadway",
onde imitava Carmen Miranda. Ava Gardner foi-lhe apresentada nesse dia e
casaram-se em 10 de Janeiro de 1942, divorciando-se um ano depois, por
incompatibilidade de feitios. Depois de Mickey Rooney (1942-1943), casou com o
compositor Artie Shaw (1945-1946) e o cantor Frank Sinatra (1951-1957).Foi
ainda muito falada uma ligação sua com o toureiro Luis Miguel Dominguin que se
prolongou por alguns anos. Também o playboy milionário e aviador Howard Hughes
manteve uma relação com Ava Gardner. Para lá de muitos outros nomes que lhe
aparecem associados (Robert Taylor, por exemplo), com verdade ou pura invenção.
Outro toureiro, Mario Cabré, dedicou-lhe um diário poético, muito apaixonado,
depois de com ela contracenar em “Pandora”.
Entre 1941 e 1945, apareceu em
dezenas de títulos, sem nunca ter hipótese de brilhar senão através da sua
beleza e físico. Mas Ava Gardner tinha talento e alguns cineastas conseguiram
extrair dela excelentes interpretações: “The Killers” (Assassinos), de Robert
Siodmak, “Pandora and the Flying Dutchman” (Pandora), de Albert Lewin,
“Mogambo”, de John Ford (onde foi nomeada para um Oscar), “The Barefoot
Contessa” (A Condessa Descalça), de Joseph L. Mankiewicz, “Bhowani Junction”
(Encruzilhada de Destinos), de George Cukor, são apenas alguns exemplos. A
partir dos anos 60 surgiu em diversas superproduções, fazendo número em elencos
faustosos: “55 Days at Peking” (55 Dias em Pequim), de Nicholas Ray, “Seven
Days in May” (Sete Dias em Maio), de John Frankenheimer, “The Night of the
Iguana” (A Noite de Iguana), de John Huston, “The Bible: In the Beginning…” (A
Bíblia), de John Huston, “Mayerling” (Mayerling), de Terence Young,
“Earthquake” (Terramoto), de Mark Robson, “The Cassandra Crossing” (Cassandra
Crossing), de George P. Cosmatos ou “City on Fire” (Cidade em Chamas), de Alvin
Rakoff.
A passagem por Espanha em 1950
iria modificar a sua vida. Espanha apaixonou-a e mudou-se para este país em
1955, onde continuou a trabalhar. Em 1968 transfere-se para Londres, onde vive
até 1990, data da sua morte, causada por uma broncopneumonia. Viveu os últimos
tempos menorizada por doenças, bebida e cigarros. Carmen Vargas foi a sua
empregada durante esses anos e foi ela que levou o corpo para a sua cidade
natal, onde ficou sepultada, no Sunset Memorial Park, em Smithfield, Carolina
do Norte, EUA, ao lado dos irmãos e dos pais. No centro de Smithfield existe
hoje um “Ava Gardner Museum”. Frank Sinatra, que confessou abertamente a sua
paixão por Ava, pagou todas as despesas médicas após o acidente vascular
cerebral que Ava sofreu em 1989, e que a deixou parcialmente paralisada e
acamada. Sinatra retribuía assim a amizade de Ava Gardner quando, durante os
primeiros dois anos de seu casamento, ele se encontrou no ponto mais baixo da
sua carreira, e ela o aguentou dignamente, suportando despesas. Conta-se que,
em 1951, Sinatra estava tão completamente falido que foi Ava a pagar-lhe o
bilhete de avião para que ele pudesse acompanhá-la a África, onde ela filmava
“Mogambo”. Situação que mudaria por completo, quando “a voz” ganhou o Oscar de
Melhor Actor Secundário pelo seu trabalho em “From Here to Eternity” (1953).
Foi considerada, num inquérito
promovido pelo American Film Institute, como uma das Maiores Lendas Femininas
do Cinema (em 25º lugar). Tem uma estrela no “Hollywood Walk of Fame” junto ao
nº 1560 de Vine Street, em Hollywood. Conta-se, ela própria o fez na sua
biografia, que um dia Louis B. Mayer, depois de um teste, disse dela: “She
can't talk, she can't act, she's terrific” (Não sabe falar, não sabe
interpretar, é fantástica!”
Filmografia
Como Actriz: 1941: Fancy Answers, de Basil
Wrangell; Shadow of the Thin Man (A Sombra do Homem Sombra), de W.S. Van Dyke;
H.M. Pulham, Esq. (Sol de Outono), de King Vidor; Babes on Broadway (Primavera
da Vida), de Busby Berkeley; Strange Testament (curta-metragem); 1942: We Were
Dancing (A Valsa Irresistível), de Robert Z. Leonard; We Do It Because, de
Basil Wrangell (curta-metragem); Joe Smith, American, de Richard Thorpe; This
Time for Keeps, de Charles Reisner; Kid Glove Killer, de Fred Zinnemann; Sunday
Punch, de David Miller; Calling Dr. Gillespie, de Harold S. Bucquet; Mighty Lak
a Goat, de Herbert Glazer; Reunion in France (Encontro em França), de Jules
Dassin; 1943: Du Barry Was a Lady (Du Barry Era uma Senhora), de Roy Del Ruth;
Hitler's Madman (O Carrasco de Hitler), de Douglas Sirk; Ghosts on the Loose
(Fantasmas à Solta), de William Beaudine; Young Ideas, de Jules Dassin; Swing
Fever (Sempre em Festa), de Tim Whelan; Lost Angel (Que Mal Fiz Eu?), de Roy
Rowland; 1944: Two Girls and a Sailor (Um Marinheiro para Duas), de Richard
Thorpe; Three Men in White (Heróis de Branco), de Willis Goldbeck; Maisie Goes
to Reno, de Harry Beaumont; Blonde Fever, de Richard Whorf; 1945: She Went to
the Races, de Willis Goldbeck; I'm a Civilian Here Myself (curta-metragem);
1946: Whistle Stop (O Que Matou Por amor), de Léonide Moguy; The Killers
(Assassinos), de Robert Siodmak; 1947: Singapore (Singapura), de John Brahm;
1947: The Hucksters (Traficante de Ilusões), de Jack Conway; 1948: One Touch of
Venus (A Deusa do Amor), de William A. Seiter; 1949: The Bribe (Veneno dos
Trópicos), de Robert Z. Leonard; The Great Sinner (O Grande Pecador), de Robert
Siodmak; East Side, West Side (Mundos Opostos), de Mervyn LeRoy; 1951: Pandora
and the Flying Dutchman (Pandora), de Albert Lewin; 1951: My Forbidden Past
(Duas Rivais), de Robert Stevenson; Show Boat (O Barco das Ilusões), de George
Sidney; 1952: Lone Star (Estrela do Destino), de Vincent Sherman; The Snows of
Kilimanjaro (As Neves do Kilimanjaro), de Henry King; 1953: Ride, Vaquero! (A
Bela e o Renegado), de John Farrow; Mogambo (Mogambo), de John Ford; Knights of
the Round Table (Os Cavaleiros da Távola Redonda), de Richard Thorpe; 1954: The
Barefoot Contessa (A Condessa Descalça), de Joseph L. Mankiewicz 1956: Bhowani
Junction (Encruzilhada de Destinos), de George Cukor; 1957: The Little Hut
(Dois amores e uma cabana), de Mark Robson; The Sun Also Rises (... E o Sol
Também Brilha), de Henry King; 1958: The Naked Maja (O Grande Amor de Goya), de
Henry Koster; 1959: On the Beach (A Hora Final), de Stanley Kramer; 1960: The
Angel Wore Red (O Anjo Vermelho), de Nunnally Johnson; 1963: 55 Days at Peking
(55 Dias em Pequim), de Nicholas Ray; 1964: Seven Days in May (Sete Dias em
Maio), de John Frankenheimer; The Night of the Iguana (A Noite de Iguana), de
John Huston; 1966: The Bible: In the Beginning… (A
Bíblia), de John Huston; 1968: Mayerling (Mayerling), de Terence Young; 1970:
The Ballad of Tam Lin, de Roddy McDowall; 1972: The Life and Times of Judge Roy
Bean (O Juiz Roy Bean), de John Huston; 1974: Earthquake (Terramoto), de Mark
Robson; 1975: Permission to Kill (Um Agente na Sombra), de Cyril Frankel; 1976:
The Blue Bird (O Pássaro Azul), de George Cukor; The Cassandra Crossing
(Cassandra Crossing), de George P. Cosmatos;1977: The Sentinel (A Sentinela),
de Michael Winner; 1979: City on Fire (Cidade em Chamas), de Alvin Rakoff;
1980: The Kidnapping of the President (O Rapto do Presidente), de George
Mendeluk; 1981: Priest of Love (Sacerdote do Amor), de Christopher Miles; 1982:
Regina Roma, de Jean-Yves Prate; 1985: A.D., de Stuart Cooper (TV); Knots
Landing David Jacobs (TV); The Long Hot Summer (O Verão Mais Longo), de Stuart
Cooper (TV); 1986: Harem, de William Hale (TV); Maggie (TV).
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